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TROCA DAS PRÓTESES MAMÁRIAS – QUANDO É NECESSÁRIO?

Atualizado: 16 de dez. de 2022

Hoje em dia, devido à evolução na tecnologia das próteses mamárias, não existe uma regra pré-definida em relação ao tempo para substituição dos implantes. Uma vez que a prótese esteja íntegra e bem alocada, sem nenhum sinal de complicações ou queixas por parte da paciente, não há um limite de duração.


No entanto, o ideal é realizar o acompanhamento regular com o cirurgião plástico, a fim de avaliar de forma individual a necessidade da troca dos implantes.

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Mas, afinal, quando é necessário trocar os implantes de silicone?

Alguns fatores que podem fazer com que a prótese mamária precise ser trocada são:

  • O rompimento do implante de silicone

O rompimento da prótese de silicone é um dos riscos que envolvem uma mamoplastia de aumento. De início, é importante salientar que as próteses mais modernas apresentam um envoltório e revestimento muito resistentes, que passam por processos de controle de qualidade super rigorosos ainda na fábrica. Assim, sua ruptura se torna um fato pouco comum, por si só.

Aliado a isto, o silicone usado atualmente no interior das próteses é diferente dos silicones empregados no passado. Por ser mais coeso do que o antigo, no caso de uma eventual ruptura ele não se espalha pelo corpo como algumas pessoas imaginam. Desta maneira, na vigência de uma ruptura, o silicone fica coeso e contido pela cápsula que o próprio organismo cria para isolar a prótese, o que confere muita segurança em relação à saúde.

Podemos dizer tranquilamente que a chance de uma prótese atual se romper espontaneamente ou com traumas usuais é muito pequena, e, mesmo assim, caso ocorra, não há urgência em se fazer a troca do implante. Nesses casos, a troca do implante é recomendada, mas existe tempo hábil para se programar uma cirurgia eletiva e em condições ideais.

  • A Contratura Capsular

A contratura capsular ou encapsulamento é o nome dado à uma complicação pós mamoplastia de aumento, que culmina no “endurecimento” das mamas. Ao redor de toda prótese forma-se um envoltório fino chamado de cápsula, a fim de isolar o implante do organismo. Essa cápsula normalmente é fina e delicada, mas em alguns casos ela se torna espessa e passa a apertar a prótese em seu interior, caracterizando a contratura ou encapsulamento.


Nestes casos a mama sofre alteração em seu formato, endurece e pode doer em casos mais avançados. A contratura pode ocorrer a qualquer tempo e pode ser uni ou bilateral. O quadro é benigno, mas, como incomoda e gera prejuízo estético, busca-se tratamento com a troca do implante. A boa notícia é que, atualmente, dispomos de próteses modernas que oferecem baixíssimo índice de contraturas, como as próteses texturizadas e revestidas de espuma de poliuretano.

  • O processo de envelhecimento e a ptose das mamas

Diversos fatores podem fazer com que as mamas se tornem naturalmente mais flácidas e “caídas” (ptose mamária). Além do processo de envelhecimento e da ação da gravidade, vale destacar como causas da queda mamária o crescimento abrupto, a tendência genética, as gestações, o ganho de peso e efeito sanfona, entre outros.

Quando uma paciente já possui próteses mamárias mas, no decorrer dos anos, apresenta flacidez de pele e a mudança no aspecto estético das mamas, pode ser indicado realizar um refinamento cirúrgico, com a retirada do excesso de pele e a troca dos implantes.

  • O Rippling

O rippling não é considerado uma complicação grave em mamoplastia, mas pode causar danos à aparência estética das mamas. Trata-se da aparência ondulada ou de dobras dos implantes de silicone. O problema é mais comum em pacientes muito magras, com pouco tecido mamário, com pele flácida ou atrófica ou quem já possui implantes há muitos anos.


Nestes casos, o tratamento indicado é a troca dos implantes, optando por modelos mais modernos como o implante de poliuretano, que tem maior aderência na parede torácica e maior coesividade do gel, diminuindo o risco de um novo Rippling.

 
 
 

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