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A mamoplastia redutora é a cirurgia que visa reduzir o tamanho das mamas, melhorando a sua harmonia com o tórax e o conjunto corporal. Este procedimento cirúrgico é indicado para mulheres que possuem naturalmente os seios volumosos e que se queixam, não só dos danos ao visual estético, mas também dos desconfortos físicos, como:

  • Dores nas costas, pescoço e ombros;

  • Limitação ao realizar atividades físicas;

  • Depressões nos ombros onde as alças do sutiã são apoiadas;

  • Irritações na pele.


A cirurgia de redução mamária é indicada a partir dos 18 anos, idade em que há o total desenvolvimento das mamas. São realizadas as incisões nas mamas, a fim de remover os tecidos gordurosos, mamários e de pele em excesso, reposicionando todas as estruturas.

A cirurgia


A cirurgia pode ser feita com anestesia local e sedação, anestesia peridural ou anestesia geral, a depender da avaliação e escolha da equipe cirúrgico-anestésica em conjunto com o paciente. O tempo da cirurgia é, em média, de 3 a 6 horas.

Após as marcações necessárias são realizadas as incisões nas mamas, a fim de remover e reposicionar os tecidos mamários. A extensão e o formato da cicatriz variam de acordo com cada caso, mas, geralmente, as suturas desta cirurgia são realizadas em volta das aréolas e no formato de T invertido.

Mitos e verdades sobre a mamoplastia redutora


  • “As Próteses de Silicone nunca podem ser usadas em uma Mamoplastia Redutora” – Mito! Em alguns casos é possível sim usar implantes para remodelar as mamas após a retirada de grande volume de tecido mamário ou gordura. Além disso, a mamoplastia redutora também pode ser feita em pacientes que colocaram próteses de silicone, mas estão insatisfeitas com o aspecto das mamas muito grandes. Nestes casos, o objetivo é retirar a prótese antiga, remover excesso de pele ou tecido mamário em excesso e reconstruir as mamas, “montando” um seio menor.


  • “O resultado da cirurgia é definitivo”. Mito. As mamas operadas continuam a sofrer os efeitos do tempo e da gravidade, portanto, o resultado da cirurgia não é para a vida toda. Se a paciente ganhar muito peso após a cirurgia, por exemplo, a mama poderá aumentar novamente.


  • “Reduzir as mamas promove flacidez”. Mito. Pelo contrário, a cirurgia de redução mamária visa remover, além de gordura e tecido mamário, a pele em excesso, reconstruindo um formato dos seios esteticamente favorável. No entanto, quando a paciente não seguir as orientações do médico cirurgião, deixando de lado o uso do sutiã de suporte, não respeitando os cuidados pós-operatórios ou aumentando de peso consideravelmente, o resultado pode ser prejudicado.

  • “A paciente pode escolher o tamanho final das mamas”. Depende. De forma geral, durante a consulta pré-operatória, a paciente pode esclarecer suas preferências e vontades em relação ao tamanho final das mamas. Entretanto, é preciso confiar e respeitar a visão técnica do cirurgião, que deve analisar fatores como a dimensão de tórax e o grau de hipertrofia mamária para saber o quanto de tecido deve ser removido. Felizmente, nos casos em que é necessário remover grande volume de tecido mamário ou de pele, fazendo com que os seios fiquem menores do que o desejado pela paciente, pode-se lançar mão das próteses de silicone para remodelar e readequar o tamanho das mamas de acordo com as preferências da mulher.


  • " A amamentação será prejudicada." Mito. As glândulas mamárias continuarão a existir, os ductos mamários serão recanalizados, e se houver o estímulo hormonal adequado, haverá produção de leite. A única situação em que se perde a capacidade de amamentação, é quando há retirada completa das aréolas, em uma técnica conhecida como Torek, de maneira que essa região é enxertada na mama. No entanto, tal conduta é tomada em mamas gigantes e em pacientes que já amamentaram e não desejam mais filhos.


  • " Cicatrizes grandes não são usadas mais." Mito. O que influencia o tamanho da cicatriz é o próprio tamanho da mama, bem como a expectativa da paciente para redução. Isso significa dizer que cicatrizes menores serão reservadas para mamas menores e com pouco excesso de pele. Não é verdade que técnicas cirúrgicas atuais são responsáveis por cicatrizes mínimas.


E você, tem alguma dúvida sobre a mamoplastia redutora ou sabe de algum mito e gostaria de me contar?


Dra Lilian Miranda

Cirurgiã Plástica

CRM 4296 RQE 3186



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Um medo muito comum entre as pessoas que se submetem à mamoplastia é sobre a possibilidade de ruptura do implante e seus riscos decorrentes.



De início, é importante salientar que as próteses mais modernas apresentam um envoltório e revestimento muito resistentes, que passam por processos de controle de qualidade super rigorosos ainda na fábrica. Assim, sua ruptura se torna um fato pouco comum, por si só.

Aliado a isto, o silicone usado atualmente no interior das próteses é diferente dos silicones empregados no passado. Por ser mais coeso do que o antigo, no caso de uma eventual ruptura ele não se espalha pelo corpo como algumas pessoas imaginam. Desta maneira, na vigência de uma ruptura, o silicone fica coeso e contido pela cápsula que o próprio organismo cria para isolar a prótese, o que confere muita segurança em relação à saúde.

Podemos dizer tranquilamente que a chance de uma prótese atual se romper espontaneamente ou com traumas usuais é muito pequena, e, mesmo assim, caso ocorra, não há urgência em se fazer a troca do implante. Em outras palavras, a troca do implante é sim recomendada em caso de ruptura, mas não precisa ser feita de forma atropelada ou corrida. Nesses casos, existe tempo hábil para se programar uma cirurgia eletiva e em condições ideais. Por este motivo o acompanhamento das pacientes com implante mamário se faz necessário.


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